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A iluminação é um dos elementos mais importantes na arquitetura. É como se a arquitetura estivesse viva – com ‘alma’. Falo não só da iluminação artificial, mas, principalmente, da natural.
A iluminação deve fazer parte do momento criativo do projeto; projetar espaços pensando no efeito da luz que irá transformá-lo. Sem esquecer que no decorrer do dia esta luz se modifica, e o espaço produz um diferente efeito visual.
A iluminação artificial é distinta para diferentes espaços, sejam comerciais, residenciais ou corporativos. É importante o layout luminotécnico, com a precisa especificação de lâmpadas e luminárias mais apropriadas para o uso em estudo. Lâmpadas possuem diferentes temperaturas de cor, proporcionando conforto visual para o usuário, gerando efeitos maravilhosos para os espaços internos ou externos.
Numa área de escritórios é possível, hoje, automatizar a iluminação, para que numa mesma luminária as lâmpadas mudem sua temperatura de cor, a fim de proporcionar uma luz mais semelhante à natural, que lembre o amanhecer, o entardecer ou mesmo o anoitecer. Isso vai aumentar a produtividade do colaborador.
Hoje, o uso da iluminação dimerizável é fundamental para diminuir o consumo de energia e proporcionar cenas com a iluminação. Por exemplo, em um quarto de dormir, é importante e muito confortável.
A iluminação em áreas externas e em fachadas ou monumentos arquitetônicos ou artísticos é importante, pois faz com que o referencial urbano também seja visto e notado à noite, ao assumir um valor de maior impacto.
A luz é a linguagem da arquitetura com o ser humano, pois mexe com seus sentimentos e com o humor. Pode deixá-lo triste ou feliz, agitado ou tranqüilo.
É bastante comum, hoje, vermos a cor na luz, principalmente em área de relaxamento, como salas de banho. Gosto de pontuar uma luz relaxante, com filtro azul e âmbar como cenário no circuito de iluminação de um banheiro. É surpreendente e realmente relaxa.
Lustreco
2022